Há uma semana em greve, os professores poçõenses que atuam na rede estadual de ensino realizaram uma mobilização no centro da cidade, na qual distribuíram uma carta a comunidade esclarecendo sobre o movimento grevista.
A carta explica que a greve é em decorrência do não repasse do índice de 22,22% para o piso salarial da categoria conforme estabelecido pelo MEC no final de 2011. A carta ainda diz que a paralisação não acarretará em prejuízos para os estudantes, pois as aulas não ministradas neste período serão repostas, posteriormente.
Confira abaixo a carta na íntegra:
CARTA DOS PROFESSORES DA REDE ESTADUAL À COMUNIDADE DE POÇÕES
“Me movo como educador, porque,
primeiro, me movo como gente.”
primeiro, me movo como gente.”
- Educador Paulo Freire -
Entendemos que a educação pública de qualidade passa necessariamente pela valorização dos professores e demais profissionais da área. A greve, direito constitucional, foi deflagrada pelos professores da rede estadual, basicamente por um motivo: o não repasse do índice de 22,22% para o piso salarial da categoria, conforme o determinado pelo Governo da Presidente Dilma, e acordado com o Governo do Estado.
É essencial valorizar os professores e demais funcionários que trabalham na educação, devidamente qualificados e admitidos por concurso público.
Esclarecemos à comunidade que as aulas não ministradas no período dessa paralisação serão repostas posteriormente sem nenhum prejuízo para os alunos.
Nós, professores, temos compromisso com a educação pública, gratuita, democrática e de qualidade, estratégica para o desenvolvimento do Brasil.
Conclamamos assim, toda a sociedade, em especial os funcionários públicos, alunos e pais de alunos a se engajarem nesta luta, que visa única e exclusivamente o cumprimento do que determina a Lei.
O pagamento do Piso é para todo o país, portanto, exigimos que o governador Jacques Wagner cumpra o acordo assinado com a categoria em novembro de 2011.
A GREVE É LEGAL, ILEGAL É NÃO CUMPRIR O ACORDO!
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