Morte do garoto Raimundo Nonato Vargas chocou os brumadenses.
No dia 23 de dezembro de 2011, a população brumadense se chocou com a morte do menino Raimundo Nonato, de apenas oitos anos, que morreu de forma repentina, com suspeita de dengue. Na época, o secretário de saúde Cláudio Feres declarou ao Brumado Notícias que o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) havia descartado a hipótese de dengue e, em função disso, muitas especulações surgiram em torno da causa da morte do menino. Não satisfeita com o resultado apresentado pelo laboratório, a família de Nonato se mobilizou por meios próprios à procura de um resultado definitivo, tendo em vista que o Lacen descartara a hipótese de dengue, mas não havia dado um diagnóstico sobre a morte precoce da criança. “Todos os médicos por onde passamos disseram que o quadro era de dengue, mas ficamos surpresos quando o secretário divulgou que o LACEN havia descartado a hipótese”, declarou Zenilde de Souza Coqueiro, mãe de Nonato a nossa reportagem nesta terça-feira (10). Após alguns meses de espera, a família apresentou ao Brumado Notícias o resultado de laboratório realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), do Rio de Janeiro, que aponta que Nonato morreu por conta de dengue tipo 4, tipo mais agressivo da doença. Há um mês que a família está com o resultado da FIOCRUZ em mão, mas só agora resolveu se manifestar. “Deixamos o espaço para que a secretaria de saúde se manifestasse a respeito do resultado, pois assim como o secretário foi a público dizer que poderia ter sido outra coisa, nós gostaríamos que agora ele falasse o que realmente aconteceu”, desabafou Zenilde, que ainda lida com a dor da perda do filho. A cabeleireira cobrou um posicionamento do secretário Cláudio Feres. “Não quero briga com ele, pois isso não vai trazer meu filho de volta, apenas quero que sejam colocados os pingos nos is, que seja dado um anúncio transparente do que realmente aconteceu com o meu filho”, completou.
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